domingo, 9 de setembro de 2012

Classes de palavras - exercícios com gabarito

1. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:
a) adjetivo - advérbio - verbo.
b) verbo - interjeição - conjunção.
c) conjunção - numeral - adjetivo.
d) adjetivo - verbo - interjeição.
e) interjeição - advérbio - verbo.

2. Das palavras abaixo, faz plural como "assombrações"
a) perdão.
b) bênção.
c) alemão.
d) cristão.
e) capitão.

3. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:
a) advérbio de modo.
b) conjunção adversativa.
c) advérbio de condição.
d) conjunção condicional.
e) preposição essencial.

4. Marque a frase em que o termo destacado expressa circunstância de causa:
a) Quase morri de vergonha.
b) Agi com calma.
c) Os mudos falam com as mãos.
d) Apesar do fracasso, ele insistiu.
e) Aquela rua é demasiado estreita.

5. "Enquanto punha o motor em movimento." O verbo destacado encontra-se no:
a) Presente do subjuntivo.
b) Pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo.
c) Presente do indicativo.
d) Pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
e) Pretérito imperfeito do indicativo.

6. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:
a) O soldado amarelo falava muito bem.
b) Havia muito bichinho ruim.
c) Fabiano era muito desconfiado.
d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão.
e) Muito eficiente era o soldado amarelo.

7 . A flexão do número incorreta é:
a) tabelião - tabeliães.
b) melão - melões
c) ermitão - ermitões.
d) chão - chãos.
e) catalão - catalões.

8. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:
a) pôr.
b) adequar.
c) copiar.
d) reaver.
e) brigar.

9. A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal no presente do indicativo é:
a) reavejo (reaver).
b) precavo (precaver).
c) coloro (colorir).
d) frijo (frigir).
e) fedo (feder).

10. A classe de palavras que é empregada para exprimir estados emotivos:
a) adjetivo.
b) interjeição.
c) preposição.
d) conjunção.
e) advérbio.

11. Todas as formas abaixo expressam um tamanho menor que o normal, exceto:
a) saquitel.
b) grânulo.
c) radícula.
d) marmita.
e) óvulo.

12. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a seqüência morfológica é:
a) verbo-substantivo-pronome relativo-verbo-substantivo.
b) verbo-substantivo-conjunção integrante-verbo-substantivo.
c) verbo-substantivo-conjunção coordenativa-verbo-adjetivo.
d) verbo-adjetivo-pronome indefinido-verbo-substantivo.
e) verbo-advérbio-pronome relativo-verbo-substantivo.

13. A alternativa que possui todos os substantivos corretamente colocados no plural é:
a) couve-flores / amores-perfeitos / boas-vidas.
b) tico-ticos / bem-te-vis / joões-de-barro.
c) terças-feiras / mãos-de-obras / guarda-roupas.
d) arco-íris / portas-bandeiras / sacas-rolhas.
e) dias-a-dia / lufa-lufas / capitães-mor.

14. "...os cipós que se emaranhavam..." . A palavra sublinhada é:
a) conjunção explicativa.
b) conjunção integrante.
c) pronome relativo.
d) advérbio interrogativo.
e) preposição acidental.

15. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo:
a) Faça o trabalho.
b) Acabe a lição.
c) Mande a carta.
d) Dize a verdade.
e) Beba água filtrada.

16. Em "Escrever é alguma coisa extremamente forte, mas que pode me trair e me abandonar.", as palavras grifadas podem ser classificadas como, respectivamente:
a) pronome adjetivo - conjunção aditiva.
b) pronome interrogativo - conjunção aditiva.
c) pronome substantivo - conjunção alternativa.
d) pronome adjetivo - conjunção adversativa.
e) pronome interrogativo - conjunção alternativa.

17. Marque o item em que a análise morfológica da palavra sublinhada não está correta:
a) Ele dirige perigosamente - (advérbio).
b) Nada foi feito para resolver a questão - (pronome indefinido).
c) O cantar dos pássaros alegra as manhãs - (verbo).
d) A metade da classe já chegou - (numeral).
e) Os jovens gostam de cantar música moderna - (verbo).

18. Quanto à flexão de grau, o substantivo que difere dos demais é:
a) viela.
b) vilarejo.
c) ratazana.
d) ruela.
e) sineta.

19. Está errada a flexão verbal em:
a) Eu intervim no caso.
b) Requeri a pensão alimentícia.
c) Quando eu ver a nova casa, aviso você
d) Anseio por sua felicidade.
e) Não pudeste falar.

20. Das classes de palavra abaixo, as invariáveis são:
a) interjeição - advérbio - pronome possessivo.
b) numeral - substantivo - conjunção.
c) artigo - pronome demonstrativo - substantivo.
d) adjetivo - preposição - advérbio.
e) conjunção - interjeição - preposição.

21. Todos os verbos abaixo são defectivos, exceto:
a) abolir.
b) colorir.
c) extorquir.
d) falir.
e) exprimir.

22. O substantivo composto que está indevidamente escrito no plural é:
a) mulas-sem-cabeça.
b) cavalos-vapor.
c) abaixos-assinados.
d) quebra-mares.
e) pães-de-ló.

23. A alternativa que apresenta um substantivo invariável e um variável, respectivamente, é:
a) vírus - revés.
b) fênix - ourives.
c) ananás - gás.
d) oásis - alferes.
e) faquir - álcool.

24. "Paula mirou-se no espelho das águas": Esta oração contém um verbo na voz:
a) ativa.
b) passiva analítica.
c) passiva pronominal.
d) reflexiva recíproca.
e) reflexiva.

25. O único substantivo que não é sobrecomum é:
a) verdugo.
b) manequim.
c) pianista.
d) criança.
e) indivíduo.

26. A alternativa que apresenta um verbo indevidamente flexionado no presente do subjuntivo é:
a) vade.
b) valham.
c) meçais.
d) pulais.
e) caibamos.

27. A alternativa que apresenta uma flexão incorreta do verbo no imperativo é:
a) dize.
b) faz.
c) crede.
d) traze.
e) acudi.

28. A única forma que não corresponde a um particípio é:
a) roto.
b) nato.
c) incluso.
d) sepulto.
e) impoluto.

29. Na frase: "Apieda-te qualquer sandeu", a palavra sandeu (idiota, imbecil) é um substantivo:
a) comum, concreto e sobrecomum
b) concreto, simples e comum de dois gêneros.
c) simples, abstrato e feminino.
d) comum, simples e masculino
e) simples, abstrato e masculino.

30. A alternativa em que não há erro de flexão do verbo é:
a) Nós hemos de vencer.
b) Deixa que eu coloro este desenho.
c) Pega a pasta e a flanela e pole o meu carro.
d) Eu reavi o meu caderno que estava perdido.
e) Aderir, eu adiro; mas não é por muito tempo!

31. Em "Imaginou-o, assim caído..." a palavra destacada, morfologicamente e sintaticamente, é:
a) artigo e adjunto adnominal.
b) artigo e objeto direto.
c) pronome oblíquo e objeto direto.
d) pronome oblíquo e adjunto adnominal.
e) pronome oblíquo e objeto indireto.

32. O item em que temos um adjetivo em grau superlativo absoluto é:
a) Está chovendo bastante.
b) Ele é um bom funcionário.
c) João Brandão é mais dedicado que o vigia.
d) Sou o funcionário mais dedicado da repartição.
e) João Brandão foi tremendamente inocente.

33. A alternativa em que o verbo abolir está incorretamente flexionado é:
a) Tu abolirás.
b) Nós aboliremos.
c) Aboli vós.
d) Eu abolo.
e) Eles aboliram.

34. A alternativa em que o verbo "precaver" está corretamente flexionado é:
a) Eu precavejo.
b) Precavê tu.
c) Que ele precavenha.
d) Eles precavêm.
e) Ela precaveu.

35. A única alternativa em que as palavras são, respectivamente, substantivo abstrato, adjetivo biforme e preposição acidental é:
a) beijo-alegre-durante
b) remédio-inteligente-perante
c) feiúra-lúdico-segundo
d) ar-parco-por
e) dor-veloz-consoante

1 A / 2 A / 3 D / 4 A / 5 E / 6 B / 7 E / 8 E / 9 D / 10 B / 11 D / 12 A / 13 B / 14 C / 15 D / 16 D / 17 C / 18 C / 19 C / 20 E / 21 E / 22 C / 23 A / 24 E / 25 C / 26 D / 27 B / 28 D / 29 D / 30 E / 31 C / 32 E / 33 D / 34 E / 35 C

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O MISTÉRIO DO 5 ESTRELAS - Avaliação




MARCOS REY: PROFISSÃO ESCRITOR
Marcos Rey, mestre do romance urbano e criador hábil de enredos fascinantes; seus personagens singulares e suas histórias vivem infinitamente no imaginário coletivo do cotidiano nas grandes metrópoles.
1925 - Edmundo Donato nasce em São Paulo, filho de dona Mariana Coscia Donato e do senhor Luiz Donato, gráfico encadernador.
1999 - Aos 74 anos, Edmundo Donato falece em 1o. de abril de 1999, em São Paulo.


1. Logo no início do livro, temos fatos importantes para a nossa história.
“Leo apertou a campainha do 222, recebera um chamado. Logo se abria um palmo de porta mostrando a cara e o sorriso largo do Barão.”
Qual foi o motivo da tal chamada?

2. “Leo voltou ... e tocou a campainha do 22. Desta vez o hóspede não abriu de imediato a porta. Antes que o fizesse, o bellboy ouviu ruídos.
- Quem é? – perguntou o Barão, o que nunca fazia.”
Porque Leo acha que há algo de errado com o Barão neste momento?

3. Leo sente necessidade de desabafar. A quem ele conta o que viu? E qual o conselho que recebeu?

4. Leo não se deu por satisfeito após entrar no 222 e não encontrar nenhum vestígio do que tinha visto anteriormente.
“Precisava percorrer o subsolo e meter o nariz em todos os cantos possíveis.” [...] Afinal, Leo ouviu um forte estalo e a porta cedeu com o chiado dum esparadrapo que se rasgasse em tiras. Com a sensação desagradável de quem causa prejuízo involuntário, pisou a saleta, onde além do carrinho só havia um par de cadeiras velhas. Sentiu um arrepio de piscina no inverno.”
O que Leo encontrou neste momento? Por que perdeu os sentidos


5. O que aconteceu para que Leo fosse demitido do Emperor Park Hotel?


6. O que fez com que Leo procurasse o delegado Arruda? Qual foi atitude tomada pelo delegado?

7. Guima esconde o garoto em seu apartamento, mas logo o tira de lá, pois seria o primeiro lugar onde o procurariam, então o manda para a casa da tia Zula.
Leonardo Santini pede ao porteiro que lhe traga o nome dos funcionários do hotel. Por que ele faz esse pedido ao Guimarães?

8. Quem é Hans e o que ele faz no Emperor Park Hotel?

9. “Anoiteceu e Leonardo recebeu a visita do pai, este viera lhe trazer um recado. Parece que uma jornalista, interessada no caso, procurou o garoto e marcou um encontro às oito horas da próxima manhã, alegando crer na sua história. Disse ainda que teria discrição. “
Quem era Vivian e Malena? O que aconteceu para que Leo, sem pensar, se lançasse na água e nadasse ate às margens da represa?

10. Leonardo foi para o apartamento de Ângela, uma moça de classe alta por quem Leo era apaixonado, precisava confiar em alguém e lhe contou tudo.
De que forma Ângela soube que Leo corria perigo em seu apartamento? O que fizeram para que ele saísse de lá sem ser percebido?

11. Até aqui, conseguimos refazer boa parte da história do livro. Agora é a sua vez de narrar os fatos a partir deste momento.


“Se algo devo ter fixado nessa vida, deixado explícito (pelo menos tentei), foi a luta de um escritor,
que não veio das camadas privilegiadas da sociedade, para manter seu ideal, apesar de todas as adversidades.” - Marcos Rey




O GAROTO VERDE - Avaliação




”A história do amor
de um garoto superecológico
pelo planeta Terra e por
uma garota surpreendente,
linda, geniosa e muito consumista!”



Pedro é um garoto muito legal! Ecológico sem ser chato, de bem com a vida, charmoso, inteligente, afinado com seu tempo, ligado nas garotas; gosta de jogar bola, de tocar guitarra ... e está preocupado – muito preocupado! - com as agressões ecológicas que estão colocando a Terra em perigo.
O garoto Pedro está curioso e tentando entender as transformações do mundo à sua volta: aquecimento global, poluição do ar, desperdício da água, secas onde antes havia excesso de chuvas, calor onde e quando era para ser frio, catástrofes naturais causadas pelos abusos humanos do planeta, trânsito se multiplicando em progressão geométrica, falta de atenção com a reciclagem do lixo ... isso pra citar só alguns dos problemas que afetal atualmente o equilíbrio ecológico da Terra.

1. “Assim que garoto coloca os tênis na calçada do outro lado da rua, um jato quente de carbono, enxofre, nitrogênio e outros componentes químicos sai do escapamento de um carro. O jato se transforma em nuvem e quase encobre Pedro. Os olhos dele ardem. A boca amarga e fica seca. Pedro tenta prender a respiração. Tarde demais, a fumaça já entrou pelas suas narinas. O corpo de Pedro esquenta. O coração dispara. O cheiro horrível dos componentes do óleo diesel misturados fazem o estômago de Pedro embrulhar. Quase volta o café da manhã. Tudo em volta de Pedro roda ... e roda mais ... e mais...” (5,0)
a) Para onde Pedro estava indo no momento do fato citado acima?
b) Quem ele conheceu naquele momento?
c) Por que ele ofereceu sementes de girassol para a “Garota inflamada?

2. Como os pais de Pedro reagiram ao chamado da Coordenadora para irem à escola?

3. Hot Dog faz Isabela desconcentrar e cair no chão.
“Ela nem espera se levantar para metralhar sua fúria.
- Será que você vai me derrubar sempre?”
A quem ela dirige esta pergunta? Explique o que aconteceu para que ela ficasse tão furiosa.

4. Isabela e sua mãe já estavam na coordenação.
“Será que já combinaram alguma coisa contra ele? __________? ___________?
Complete as lacunas assinalando a alternativa que contém a grafia correta das palavras que a completam
( ) suspensão / expulsão
( ) suspenção / expulção
( ) suspenssão / expulssão
Seu pensamento estava correto? Por quê?
5. “Tudo para Arnaldo é novidade. E as novidades estão deixando os cabelos do garoto cada vez mais em pé, mesmo esses cabelos estando muito bem guardados dentro de um gorro preto, por causa do frio.
- Que casa “loka”, cara.”

6. Yoko adoraria ter Pedro e Isabela em sua festa de aniversário; mas quando Isabela fica sabendo que “aquela praga ecológica” foi convidada, logo diz:
- Então, eu não vou mais.
Yoko não quer magoar nem um e nem o outro. Qual foi a solução encontrada para que os dois fossem à festa?

7. O livro O garoto verde culmina na Feira Verde, uma mostra cultural e de ciências na qual os alunos apresentarão aos outros alunos e aos seus pais alternativas de levar uma vida mais ecológica.
De que forma Pedro contribui para a mostra cultural?

Bullying
Em inglês, o adjetivo bully quer dizer algo como um misto de bagunceiro e valentão. Quando ele se desdobra em um verbo, o significado passa a ser intimidar, tiranizar.
No Brasil, especialmente no universo escolar adolescente, utiliza-se a palavra “bullying” para se referir a práticas violentas e intimidadoras, especialmente, mas não apenas, entre os garotos.

8. Bullying no livro “O garoto verde”
Um dos obstáculos que Pedro tem que enfrentar para colocar suas ideias em prática são os Bad-kids, núcleo formado pelos garotos Rafael, Gabriel e Daniel, os antagonistas.
Quais são os fatos que fazem com que os Bad-kids sejam os antagonistas e praticantes de bullying?

PERSEGUIÇÃO - Avaliação

Não, não, este não é um livro de aventura. A perseguição é outra. E tem nome: bullying.
Leo e Malu sofrem esse tipo de perseguição no nono ano: são alvos de comentários maldosos, apelidos depreciativos, agressões gratuitas, brincadeiras de mau gosto. Todos os dias. Por causa do cabelo, do peso, da roupa, não importa. É tudo preconceito.
Preconceito? Ah, mas é só brincadeira! , alguns vão dizer. Não precisa ser radical, qual o problema? Eles não ligam... .
Ligam sim. E não sabem o que fazer. Em quem confiar? Para quem contar? Como anular as provocações e reestruturar a autoestima?
Duas pessoas, duas histórias semelhantes, mas com duas formas diferentes de lidar com a situação...


Elementos da Narrativa

1. Localize os elementos da narrativa na história do livro Perseguição.

- Foco narrativo (1ª e 3ª pessoa).
Qual é o foco narrativo do livro?

- Personagens (protagonista).
Qual ou quais são os protagonistas?

- Narrador (narrador-personagem, narrador-observador).
Nossa história tem um narrador-personagem ou um narrador observador? Quem narra a história?

- Tempo (cronológico e psicológico).
Qual é o tempo cronológico do livro?

- Espaço.
Qual é o espaço da narrativa?

2. O livro Perseguição trata dos vários temas citados a seguir; cite apenas um fato correspondente a cada um deles.

Bullying : o que é, como reconhecer e combater; ciberbullying a perversidade virtual;

Comportamento e ética: apelidos pejorativos, fofocas, ameaça, isolamento e calúnia, preconceito;

Internet: sites de relacionamento aspectos positivos e negativos; sua utilização como forma de fazer amizades e contatos profissionais, reencontrar amigos etc.

Trabalho e Consumo: profissões, mercado de trabalho, atividades desempenhadas, área de atuação e cotidiano.




“ Atualmente,o bullying é um problema que afeta vários setores da nossa sociedade, entre eles o ambiente escolar. A agressividade pode estar caracterizada em diversas formas de expressão”.



3. O livro tem seu primeiro capítulo intitulado: “Como todo santo dia”. O intuito não é dizer que a rotina das aulas é a mesma; sendo assim, porque esse é o título?

4. Malu era uma menina inteligente e era muito amiga de Bruna. Um bilhete fez com que essa amizade ficasse abalada. Qual foi o conteúdo do bilhete?

5. Leo e Malu eram vítimas de bullying. Cite ao menos um dos atos covardes pelo qual cada um deles foi vitimado.

6. No capítulo intitulado como “Caos”, Leo surpreende a todos os presentes na cerimônia de formatura. De que forma isso aconteceu?

7. Malu sofreu, tanto quanto Leo. Tal sofrimento fez com que ela o procurasse a fim de tentar ajudá-lo. Após várias tentativas, Malu o reencontra pessoalmente. Qual foi sua atitude? O que ela pretendia com tal encontro?

* No dia 7 de abril de 2011, numa escola de Realengo no Rio de Janeiro, Wellington (ex-aluno do colégio) foi autor de uma barbárie ao disparar vários tiros contra os alunos.

A seguir temos trechos de dois vídeos gravados por ele dias antes da chacina.:

“A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem”, afirma.

“Os irmãos observaram que eu raspei a barba. Foi necessário, porque eu já estava planejando ir ao local para estudar, ver uma forma de infiltração. Eu já tinha ido antes, há muitos meses. Eu fui. Eu ainda não usava barba. Eu fui para dar uma analisada”, diz.

Abaixo, argumente sobre esse fato comparando-o ao dia de fúria de Leo.

EU, PESCADOR DE MIM - Avaliação




1. Marque V para verdadeiro e F para falso, conforme sejam verdadeiras ou falsas as alternativas sobre o livro ”Eu, pescador de mim”.

a) ( ) Pepê adora poesia e letras de música.
b) ( ) Pepê acredita que visitando uma floresta poderá se auto-descobrir.
c) ( ) A namorada do protagonista do livro chama-se Joice e não lhe apóia nesta nova descoberta.
d) ( ) O rapaz viaja até Ubatuba e procura por um barco de pescadores, mas ninguém quer levá-lo. Por fim, seu
Catarino aceita o passageiro, no barco Karina.
e) ( ) Pepê viaja sozinho no barco e se desespera.

2. O narrador-personagem é um jovem de 16 anos, namora, fala gírias, é aventureiro, mas, de certa forma, se diferencia dos demais: gosta de refletir sobre a vida, pensa muitas vezes de maneira filosófica e escreve poemas. Pepe usa a escrita de poemas para desabafar, pensar, sonhar. Refletindo sobre isso, explique o que significa “pescar palavras dentro de si”?

3. De que forma a leitura e a escrita podem tornar Pepe um jovem diferente? Que vantagens ele pode ter com essas diferenças?

4. No capítulo “Grávido”, Pepê afirma ter se encontrado com o horizonte. Desse encontro resultou uma gravidez. Pepê se diz “grávido” de um sentimento. Que sentimento é esse? Como essa gravidez pode ser interpretada?

5. Todos nós temos pessoas importantes em nossas vidas. Algumas apenas têm uma passagem rápida, mas nos deixam lembranças boas, saudades. Na vida de Pepe também há alguém muito especial: o “Capitão Esperança”.
Quem é ele? Qual é a sua influência na vida de Pepe?

MIGUEL E O SEXTO ANO - Avaliação


Eis que chega o sexto ano! Acabaram-se os tempos das "tias", que sempre faziam um afago nos alunos, mesmo nas broncas. Chega o momento de encarar uma tropa de professores, cada um com sua matéria. É hora de encontrar uma turma totalmente nova, novos amigos, novas experiências...
A primeira semana de aulas parece interminável. Sozinho na sala, sozinho no mundo... É o que sente Miguel, um garoto simpático e corajoso, que vai nos conduzir neste caminho de tropeços, acertos e descobertas.

1. Em seu primeiro dia de aula, o protagonista da nossa história, estava bastante assustado. O que deixou o Miguel assustado?

2. “Miguel e o avô divertiam-se jogando damas”.
Eles se divertiam, mas ir à casa do avô não era um dos programas favoritos de Miguel. Por quê?

3. Quais são as lembranças que Miguel possui da casa da avó? Como ela é hoje?

4. “ A casa ... tinha cheiro de limpeza e era o lugar mais limpo em que eu já tinha estado. [...] Amarela por fora, amarela por dentro. As paredes amarelas, as cortinas amarelas. Um sofá estampado de azul e amarelo.”
De quem é a casa citada, com detalhes, por Miguel? Por que ele estava tão impressionado?

5. ”O professor de Português gosta que a gente faça redação nas folhas do bloco. [...] Tínhamos de escrever sobre meninos de rua.”
No que Miguel pensou ao saber qual seria o assunto da redação? Sobre o que ele escreveu?

6. “Provas, uma atrás da outra.” O primeiro semestre estava acabando e com isso as férias de julho se aproximavam. O que Miguel fez em suas férias de julho?

7. Após o período de férias, tudo voltou ao normal como Miguel já estava habituado.
Num certo dia, Miguel se decepcionou com Luís Antônio durante uma aula de Português.
Nada mais justo do que contar com a ajuda de alguém que já tenha lhe pedido ajuda antes e você tenha ajudado. O que Luís Antônio fez, ou melhor, deixou de fazer durante uma aula de Redação que deixou Miguel tão nervoso e decepcionado?

Projeto do livro: PERSEGUIÇÃO




TÂNIA ALEXANDRE MARTINELLI
Ilustrações de LELIS



Sobre a Obra
Não, não, este não é um livro de aventura. A perseguição é outra. E tem nome: bullying.

Leo e Malu sofrem esse tipo de perseguição no nono ano: são alvos de comentários maldosos, apelidos depreciativos, agressões gratuitas, brincadeiras de mau gosto. Todos os dias. Por causa do cabelo, do peso, da roupa, não importa. É tudo preconceito.

Preconceito? Ah, mas é só brincadeira! , alguns vão dizer. Não precisa ser radical, qual o problema? Eles não ligam... .

Ligam sim. E não sabem o que fazer. Em quem confiar? Para quem contar? Como anular as provocações e reestruturar a autoestima?

Duas pessoas, duas histórias semelhantes, mas com duas formas diferentes de lidar com a situação...

Temas para atividades
Ética: comportamentos e atitudes presentes no ambiente escolar; valores que devem nortear a convivência na escola e na sociedade: respeito, justiça, solidariedade, diálogo; reflexão e questionamento de atitudes, posturas e valores;
Bullying : o que é, como reconhecer e combater; ciberbullying a perversidade virtual;
Comportamento e ética: apelidos pejorativos, fofocas, ameaça, isolamento e calúnia, preconceito;
Ética e saúde: adolescência formação da identidade e autoconhecimento; a autoestima e as relações interpessoais
Internet: sites de relacionamento aspectos positivos e negativos; sua utilização como forma de fazer amizades e contatos profissionais, reencontrar amigos etc.
Trabalho e Consumo: as profissões de turismólogo e jornalista formação, mercado de trabalho, atividades desempenhadas, área de atuação e cotidiano.

Professor, as atividades abaixo complementam as propostas encartadas no suplemento de atividades da obra.

PESQUISANDO

1) A cidade de Iracemápolis aparece no enredo de Perseguição. Peça aos alunos para pesquisar sobre esse município brasileiro:
a) Em que Estado ele fica?
b) Qual a principal atividade da região?
c) Quantos habitantes Iracemápolis tem?
d) A que distância de capitais próximas esse município fica?
e) Qual a origem do nome que recebeu?
A pesquisa pode ter como ponto de partida o site www.iracemapolis.sp.gov.br

REFLETINDO

1) Somos diferentes. Era simples, simples demais até, mas talvez aí residisse parte da explicação: as pessoas não aceitavam as diferenças, o que não é igual a mim não merece ser respeitado .
Talvez fosse isso. Somos diferentes. (p. 86)

Esta foi uma das explicações que Malu encontrou para justificar o comportamento agressivo de alguns colegas para com ela e com Leo. Pergunte aos alunos se eles concordam com a afirmação de Malu e promova um debate sobre o respeito às diferenças.

2) As constantes agressões verbais e escritas sentidas por Malu abalaram sua autoestima, e sua relação com o espelho ficou fragilizada. Os seguintes trechos extraídos do livro, bem como o capítulo "A menina do espelho", podem ser explorados em sala de aula para fomentar com os alunos um debate sobre autoestima versus avaliação alheia:

Saí enrolada numa toalha e fui procurá-lo. O meu inimigo. Maldito espelho que me fazia enxergar todos os defeitos mesmo que eu não quisesse! Maldito espelho! (p. 17)

Os olhos maliciosos de Paula, Patrícia e Mariana eram espelhos de mim. (p. 35)

Pergunte aos alunos:
a) Por que a aprovação dos outros é tão importante? Será que é mesmo?
b) De que forma a mídia colabora para estabelecer determinados padrões estéticos?
c) Ser diferente desses padrões significa ser estranho?
d) O que é ser autêntico?
e) O que é ter estilo?

Elabore exemplos para tornar a sensação de preconceito mais próxima aos alunos, como:
a) Se você tivesse muitas tatuagens no corpo, seria bem-visto na hora de procurar um estágio? Por quê?
b) Se você pintasse seu cabelo de verde e roxo e saísse na rua, as pessoas olhariam para você? Com que cara? etc. (Professor, sugerimos a leitura de outro livro da autora, Quero ser belo , que trata desse tema).

3) Com o advento do computador e o aumento da violência, é comum, principalmente nas grandes cidades, os jovens passarem mais tempo online , em softwares de mensagens instantâneas e comunidades virtuais, do que fazendo alguma atividade externa, como passeios ao ar livre. Alia-se a esse fator também a diferença de comportamento que alguns jovens demonstram dentro e fora da internet. Conectados, protegidos por um pseudônimo ou pelo anonimato, muitos conseguem ser mais extrovertidos que no mundo real.
Explore essa diferença com os alunos, entre mundo real e mundo virtual. Parta da seguinte afirmação da personagem Malu:

(...) o computador ligado e eu conectada a outro mundo. Não me interessava que fosse virtual; nele, eu tinha lugar. (p. 35)

4) Abaixo citamos alguns trechos de reportagens relacionadas ao tema bullying , que podem ser levados para sala de aula e discutidos com os alunos. O ideal é que as reportagens sejam lidas integralmente, mas, mesmo que apenas com os trechos abaixo, pode-se fazer um trabalho em grupo nas salas de aula: cada grupo fica responsável por uma das reportagens, que lerá e discutirá. Depois, os grupos devem trocar impressões sobre o que leram, contando uns para os outros os enfoques dados ao tema. Em seguida, com a ajuda do professor de Artes, os grupos podem confeccionar materiais (panfletos, cartazes, um rap , músicas, vídeo) para montar uma campanha antibullying no colégio, conscientizando os alunos de outros anos.

I) Dois adolescentes de classe média, de 15 e 16 anos, terão de prestar serviços comunitários por seis meses. Motivo: eles são acusados de terem apelidado de bode e xingado uma colega de classe de uma escola tradicional de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Eles são, ainda, acusados de divulgar os xingamentos na internet .
(COISSI, Juliana. Juiz pune jovens por xingarem colega de bode em Ribeirão Preto SP . Folha de S. Paulo , 17/10/08. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u457253.shtml . Acesso em: 20/05/10.)

II) Pelo menos 12 das 24 crianças que estão na lista de vítimas de uma suposta rede de pedofilia em Catanduva estão sofrendo discriminação dos colegas, o chamado 'bullying', na escola municipal Nelson de Macedo Musa, no Jardim Alpino. Segundo os pais, eles choram e dizem não querer mais estudar.
(MADUREIRA, Roberto. Vítimas de pedofilia sofrem intimidação na escola de Catanduva SP . Folha de S. Paulo , 05/03/09. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u529752.shtml . Acesso em: 20/05/10.)

III) SÃO PAULO - Cerca de 66% dos alunos do ensino fundamental e médio disseram ter sofrido ou cometido agressões contra seus colegas de escola nos últimos seis meses, segundo pesquisa feita pelo Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Entre os tipos mais comuns relatados estão soco, chute, revide a agressões físicas e até apelidos depreciativos. O resultado disso é que o estudo identificou presença quatro vezes maior de indícios de depressão entre alunos que são vítimas e sete vezes mais entre agressores e vítimas agressivas.
A pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de identificar as principais características de bullying - nome dado à violência interpessoal entre indivíduos da mesma condição - nas escolas brasileiras.
( UFPR: 66% dos alunos se envolvem em agressão na escola . O Estado de S.Paulo , 26/02/09. Disponível em: www.estadao.com.br/geral/not_ger330100,0.htm . Acesso em: 30/04/09.)

IV) Segundo Charles Martins, assessor de educação da ONG inglesa Plan, que a partir de fevereiro de 2009 mapeia a prática de bullying em escolas brasileiras, "As crianças aprendem que a violência é um mecanismo primário para negociar relacionamentos". Ele enfatiza que a intimidação física, verbal ou social está ligada a experiências de violência em casa.
(Adaptado de: WESTPHALEN, Ana Luísa. ONG irá mapear casos de violência escolar no Brasil . O Estado de S. Paulo , 7/10/08. Disponível em: www.estadao.com.br/geral/not_ger255700,0.htm . Acesso em: 30/04/09.)

V) "Um estudante da 7.ª série de um colégio particular de Belo Horizonte foi condenado a pagar uma indenização de R$ 8 mil pela prática de bullying - agressões psicológicas e físicas, intencionais e repetidas - contra uma colega de sala. [...] Na ação, a aluna [...] relatou que, com pouca convivência, o colega passou a lhe colocar apelidos e a fazer insinuações, que se tornaram frequentes com o passar do tempo. [...] Segundo o Tribunal de Justiça de Minas, [...] [os] pais do jovem afirmaram no processo que há uma 'conotação exagerada e fantasiosa' sobre a relação entre os alunos. O casal classificou os episódios como brincadeiras entre adolescentes, que não poderiam ser confundidas com bullying. E disse que o filho, após o ajuizamento da ação, sofreu danos morais, pois passou a ser chamado de 'réu' e 'processado'. O juiz, porém, considerou comprovada a existência do bullying, ressaltando que a discussão é nova no âmbito judicial. 'O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente extracolegial', afirmou na sentença. 'As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil.'"
(KATTAH, Eduardo. "Aluno terá de pagar R$ 8 mil por bullying". O Estado de S.Paulo . 20/05/10. Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100520/not_imp554161,0.php . Acesso em 20/05/10.)

VI) "Uma pesquisa nacional sobre o bullying [...] mostrou que cerca de 70% dos alunos do País já viram algum colega ser maltratado pelo menos uma vez na escola. Na Região Sudeste, o índice chega a 81%, revela estudo feito pelo Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), a pedido da organização não governamental (ONG) Plan. [...] Os estudantes entrevistados apontam diversos motivos para a violência escolar, entre eles a omissão da escola, influência de comportamentos familiares agressivos, busca por popularidade, o status e a aceitação em um grupo. [...]"
(AGÊNCIA BRASIL. "Pesquisa revela que 70% dos alunos já presenciaram maus-tratos de colegas." O Estado de S. Paulo , 20/05/10. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,pesquisa-revela-que-70-dos-alunos-ja-presenciaram-maus-tratos-de-colegas,554301,0.htm . Acesso em 20/05/10.)

VII) "O adolescente M. A. D., 15 anos, morreu no fim da noite de terça-feira, 11, em Porto Alegre, após levar um tiro de outro jovem, de 14 anos, após desentendimento por conta de prática de bullying na escola. O autor do disparo já se entregou à polícia. Segundo informações do delegado Andrei Vivan, responsável pelo caso, a vítima sofria de ataques de bullying na escola, provavelmente devido ao seu porte físico grande, que originava ofensas, piadas e até agressões físicas. M. costumava se defender do bullying com agressões físicas. [...] Segundo o delegado Vivan, os adolescentes não estudavam na mesma escola, mas tinham conhecidos em comum e desavenças. Ele [o autor do disparo] teria tomado as dores de um amigo que, por conta do bullying, teria sido agredido por M. [...]"
(SPIGLIATTI, Solange. "Jovem é morto devido a suposto caso de bullying em Porto Alegre." O Estado de S.Paulo , 13/05/10. Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,jovem-e-morto-devido-a-suposto-caso-de-bullying-em-porto-alegre,551178,0.htm . Acesso em: 20/05/10.)

SUGESTÕES DE LEITURA COMPLEMENTAR:

COLAVITTI, Fernanda. Inferno na escola: a intimidação das crianças pelos colegas arrasa a autoestima e pode trazer problemas de aprendizado . Veja , ed. 1704, 13 jun. 2001, p. 142. Disponível no acervo digital da revista, de acesso gratuito: http://veja.abril.com.br/acervodigital .

FANTE, Cleo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar perguntas e respostas . Porto Alegre: Artmed, 2008.
PROJETO

Guia de turismo
Ponto de partida: Hoje em dia é possível fazer turismo em qualquer cidade. Cada uma é que tem de estudar e explorar o seu potencial , uma fala da personagem Malu.
Disciplinas envolvidas: Português, História, Geografia e Artes

1.º passo
Peça aos alunos que se reúnam em grupo para a leitura de um trecho do livro, abaixo transcrito, e discutam entre si suas opiniões a respeito: concordam, discordam, em termos, por quê?

Hoje em dia é possível fazer turismo em qualquer cidade. Cada uma é que tem de estudar e explorar o seu potencial. São Paulo tem o seu, Iracemápolis também.

2.º passo
Abra espaço para que falem a respeito de viagens a outras localidades. Quando viajam para um lugar que não conhecem, buscam antes informações a respeito dessa localidade? Que fontes costumam consultar?

3.º passo
Converse com eles sobre o que sabem sobre guias de turismo: já utilizaram; que informações trazem; costumam ou não consultá-lo quando viajam; que seção consideram mais interessante etc.

4.º passo
Explicite a proposta do projeto: a confecção de um guia de turismo da cidade ou do bairro onde vivem.

5.º passo
Disponibilize alguns exemplares de guias para os alunos manusearem. Em seguida, faça o levantamento dos aspectos que eles consideram importantes como parte de um guia. Algumas sugestões: localização; aspectos de sua história e geografia; pontos turísticos; população; arquitetura; gastronomia; datas comemorativas, curiosidades etc. (Podem ser utilizadas as informações sugeridas na ATIVIDADE DE PESQUISA se o guia for de Iracemápolis.)

6.º passo
Sorteie os temas sobre os quais cada um dos grupos ficará responsável de pesquisar e converse com os grupos a respeito das fontes que podem ser consultadas: bibliotecas, regional da Prefeitura, moradores e comerciantes locais, professores das disciplinas envolvidas etc.

7.º passo
Defina com a turma os aspectos da edição do material: formato, número de páginas, ilustrado em cores ou não, quantidade de exemplares etc.

8.º passo
Após a coleta do material, oriente a turma na confecção do guia. É preciso redigir os textos, organizá-los, selecionando e ordenando os temas, as imagens etc.; revisar o material; redigir as legendas das imagens; ilustrar (miolo e capa) etc.

9.º passo
Para registrar a atividade, verifique a possibilidade de organizar um evento para o lançamento do guia, aberto à comunidade.

ERA UMA VEZ DOM QUIXOTE - Avaliação


Há quatrocentos anos, quando Miguel de Cervantes criou Dom Quixote de La Mancha, certamente não poderia imaginar que tanto ele quanto seu personagem atravessariam séculos encantando leitores e mais leitores.
A história apresenta-nos um ingênuo senhor rural que adorava ler livros de cavalaria e acreditava, de verdade, nas aventuras escritas. Assim, decide tornar-se um cavaleiro andante e passa a viver como se estivesse na Idade Média. Para ele, cavaleiros armados, damas em apuros, gigantes, monstros e moinhos de vento - frutos de sua imaginação - eram seres vivos.
Esse clássico do escritor espanhol, com excelente adaptação de Agustín Sánchez Aguilar e tradução de Marina Colasanti - Era uma Vez Dom Quixote -, permite ao jovem leitor viajar pelo mundo da fantasia com o aventureiro cavaleiro, seu fiel escudeiro Sancho Pança, seu cavalo Rocinante e sua amada, a princesa Dulcinéia.

1. O senhor Alonso Quijano enlouquece e decide tornar-se cavaleiro andanda.

a) Por que enlouquece?

b) De onde tira a armadura de que necessita para ser cavaleiro?

c) Como é o seu cavalo, e que nome lhe dá?

2. Considerando que todos os cavaleiros andantes adoram uma princesa, Dom Quixote decide apaixonar-se por Aldonza Lorenzo, uma aldeã que ele, com sua imaginação, transforma na princesa Dulcinéia de Toboso. Marque com uma cruz qual das seguintes características correspondem a Aldonza e quais a Dulcinéia?
Aldonza Dulcinéia
Tem os braços grossos .................. ( ) ( )
Tem a pele muito branca .................. ( ) ( )
Toca harpa ............................. ( ) ( )
Tem o cabelo que nem piaçava ................ ( ) ( )
Cata batatas ................................. ( ) ( )
Tem as mãos delicadas ...................... ( ) ( )
Costura com fios de ouro ...................... ( ) ( )
Tem os cabelos dourados ....................... ( ) ( )
Tem buço ..................................... ( ) ( )
Semeia trigo................................. ( ) ( )

3. Em sua segunda saída, Dom Quixote se faz acompanhar por um escudeiro: Sancho Pança.
a) A que se dedica Sancho e qual a sua aparência?

b) Por que decide ajudar Dom Quixote?

4. Louco de pedra, Dom Quixote vê as coisas diferentes do que são na realidade.

a) Por que ataca os moinhos de vento?

b) Como explica o golpe que leva no final?

5. Durante a noite que passam na venda, Dom Quixote e Sancho recebem uma pancada atrás da outra. Tudo começa devido a uma confusão:
a) Com quem Dom Quixote confunde Maritornes?


b) Por que Sancho maltrata Maritornes?

c) O que Dom Quixote oferece a Sancho para curar todos os seus males?

d) Que efeito faz em Sancho o remédio de Dom Quixote?


6. De volta à estrada, Sancho e seu patrão cruzam com um rebanho de ovelhas. Por que Dom Quixote as ataca?

7. Uma das aventuras mais divertidas de Dom Quixote é a do elmo de Mambrino. O que é, na realidade, esse elmo e quem é o cavaleiro que o usa?

8. Quando Sancho viaja para Toboso a fim de levar uma carta para Dulcinéia, encontra o padre e o barbeiro, que lhe perguntam por Dom Quixote. Por que Sancho começa a chorar?

9. A princesa Micomicona acode em busca de Dom Quixote para encarregá-lo de uma perigosa missão.
a) De que missão se trata?

b) Por que Dom Quixote se aborrece com Sancho?

10. A caminho de Micomicón, Dom Quixote pergunta a Sancho por sua amada. O diálogo é muito divertido, porque o cavaleiro e seu criado imaginam Dulcinéia de forma bem diferente. Marque qual das duas personagens afima cada uma das coisas seguintes:

Dom Quixote Sancho
Dulcinéia cheira a suor ................ ( ) ( )
Dulcinéia costura com fio de ouro ....... ( ) ( )
Dulcinéia cheira a rosas ............... ( ) ( )
Dulcinéia salga lombos de porco................ ( ) ( )

10. Ao sair de Serra Morena, Dom Quixote e seus acompanhantes se hospedam novamente na venda. Uma vez em seu quarto, por que Dom Quixote investe contra os odres de vinho? (2,0)

11. Ao despertar no dia seguinte, Dom Quixote descobre ao seu redor quatro demônios que o trancam numa jaula.
a) De acordo com o fantasma de voz rouca, aonde estão levando Dom Quixote?

b) Entretando, quem são na realidade os quatro fantasmas e para onde está indo o carro?

c) Quando Sancho avisa seu patrão de que é tudo uma armadilha, o que Dom Quixote responde?

12. Graças a Sancho, Dom Quixote sai da jaula por um momento, porém investe contra os camponeses.
a) Por que os ataca?

b) Que castigo recebe Dom Quixote?

c) Já na aldeia, como reage a criada de Dom Quixote ao ver seu patrão na jaula?

GABARITO

1. O senhor Alonso Quijano enlouquece e decide tornar-se cavaleiro andante.
a) Por que enlouquece?
Porque lê muitos livros de cavalaria ou de cavaleiros andantes
b) De onde tira a armadura de que necessita para ser cavaleiro?
De um canto de sua casa
c) Como é o seu cavalo, e que nome lhe dá?
Ele era só pele e osso / Rocinante
2. Considerando que todos os cavaleiros andantes adoram uma princesa, Dom Quixote decide apaixonar-se por Aldonza Lorenzo, uma aldeã que ele, com sua imaginação, transforma na princesa Dulcinéia de Toboso. Marque com uma cruz qual das seguintes características correspondem a Aldonza e quais a Dulcinéia?

Aldonza Dulcinéia
Tem os braços grossos ..........................................( x ) ...........( )
Tem a pele muito branca ..........................................( ) ...........(x )
Toca harpa ......................................................( ) ...........( x )
Tem o cabelo que nem piaçava .....................................( x ) ...........( )
Cata batatas .....................................................(x )............( )
Tem as mãos delicadas .........................................( ) ...........( x )
Costura com fios de ouro .........................................( ) ...........( x )
Tem os cabelos dourados ..........................................( ) ...........( x )
Tem buço ........................................................( x ) ...........( )
Semeia trigo ....................................................( x ) ...........( )

3. Em sua segunda saída, Dom Quixote se faz acompanhar por um escudeiro: Sancho Pança.
a) A que se dedica Sancho e qual a sua aparência?
A ajudar Dom Quixote / baixinho e gordo
b) Por que decide ajudar Dom Quixote?
Porque Dom Quixote lhe promete moedas para que fique rico
4. Louco de pedra, Dom Quixote vê as coisas diferentes do que são na realidade.
a) Por que ataca os moinhos de vento?
Porque pensa que são gigantes.
b) Como explica o golpe que leva no final?
Porque os gigantes estariam enfeitiçados por Freston.
5. Durante a noite que passam na venda, Dom Quixote e Sancho recebem uma pancada atrás da outra. Tudo começa devido a uma confusão:
a) Com quem Dom Quixote confunde Maritornes?
Com uma princesa.
b) Por que Sancho maltrata Maritornes?
Porque ela está atraindo/seduzindo Dom Quixote
c) O que Dom Quixote oferece a Sancho para curar todos os seus males?
Bálsamo de Ferabras
d) Que efeito faz em Sancho o remédio de Dom Quixote?
Dor de barriga e vômito

6. De volta à estrada, Sancho e seu patrão cruzam com um rebanho de ovelhas. Por que Dom Quixote as ataca?
Porque acha que é um exército

7. Uma das aventuras mais divertidas de Dom Quixote é a do elmo de Mambrino. O que é, na realidade, esse elmo e quem é o cavaleiro que o usa?
Uma bacia. / Quem o utiliza é o barbeiro

8. Quando Sancho viaja para Toboso a fim de levar uma carta para Dulcinéia, encontra o padre e o barbeiro, que lhe perguntam por Dom Quixote. Por que Sancho começa a chorar?
Porque perdeu a carta dada por Dom Quixote.

9. A princesa Micomicona acode em busca de Dom Quixote para encarregá-lo de uma perigosa missão.
De que missão se trata?
Matar os gigantes

10. A caminho de Micomicón, Dom Quixote pergunta a Sancho por sua amada. O diálogo é muito divertido, porque o cavaleiro e seu criado imaginam Dulcinéia de forma bem diferente. Marque qual das duas personagens afirma cada uma das coisas seguintes:
Dom Quixote Sancho
Dulcinéia cheira a suor ........................................( ).............( x )
Dulcinéia costura com fio de ouro .............................(x ).............( )
Dulcinéia cheira a rosas ..................................... ( x ).............( )
Dulcinéia salga lombos de porco ...............................( ).............( x )

10. Ao sair de Serra Morena, Dom Quixote e seus acompanhantes se hospedam novamente na venda. Uma vez em seu quarto, por que Dom Quixote investe contra os odres de vinho?
Porque acha que são gigantes enfeitiçados por Freston

11. Ao despertar no dia seguinte, Dom Quixote descobre ao seu redor quatro demônios que o trancam numa jaula.
a) De acordo com o fantasma de voz rouca, aonde estão levando Dom Quixote?
Miconicón
b) Entretando, quem são na realidade os quatro fantasmas e para onde está indo o carro?
Padre, barbeiro, vendeiro e Doroteia estão levando-o para sua casa em La Mancha
c) Quando Sancho avisa seu patrão de que é tudo uma armadilha, o que Dom Quixote responde?
Ele diz que Sancho está louco e não acredita nele.

12. Graças a Sancho, Dom Quixote sai da jaula por um momento, porém investe contra os camponeses.
a) Por que os ataca?
Porque acha que estão prendendo sua princesa.
b) Que castigo recebe Dom Quixote?
Ele fica preso em uma jaula.
c) Já na aldeia, como reage a criada de Dom Quixote ao ver seu patrão na jaula?
Se assusta porque nunca o viu assim

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fábulas com interpretação textual

A Escola da Bicharada

Na escola da bicharada, dona Corujinha, por ser muito sabida, é a professora.
O Burro ainda não sabe ler. A Preguiça dorme o tempo todo e até hoje nada aprendeu.
A Hiena só dá risadas. O Macaco só faz palhaçadas.
O aluno que dá mais trabalho é o vaidoso Pavão. Ele não fica quieto na carteira, passeia o tempo todo, pra lá e pra cá, com sua cauda colorida.
Um dia o Pavão falou:
- Como sou belo! Vejam minhas penas!
O Macaco deu uma pirueta e respondeu:
- Ó vaidoso animal! Olhe para seus pés. Veja como são feios.
O Pavão olhou para os pés, levou um enorme susto e ficou muito triste até o fim da aula.
(Adaptação da Fábula de Esopo)

Após ler a fábula com atenção, responda as questões a seguir.

1. Qual é o título do texto?

2. Quem são os personagens?

3. Quem é a professora da escola e por quê?

4. O que o texto informa sobre o Burro?

5. Por que o Pavão é o aluno que dá mais trabalho?

6. Em quantos parágrafos o texto foi escrito?

7. Retire do texto a frase que mostra o que o Macaco respondeu ao Pavão:

Produção textual

Agora, você é o autor, crie uma moral para a história.

.....................................................................................

Leia o texto com atenção e responda as questões de 01 a 07.


Um dia a raposa, que era amiga da cegonha, convidou-a para um jantar. Mas preparou para a amiga uma porção de comidas moles, líquidas, que ela servia sobre uma pedra lisa.
Ora, a cegonha, com seu longo bico, por mais que se esforçasse só conseguia bicar a comida, machucando seu bico e não comendo nada. A raposa insistia para que a cegonha comesse, mas ela não conseguia, e acabou indo para casa com fome.
Então, a cegonha, em outra ocasião, convidou a raposa para jantar com ela.
Preparou comidas cheirosas e colocou em vasos compridos e altos, onde seu bico entrava com facilidade, mas o focinho da raposa não alcançava. Foi a vez da raposa voltar para casa desapontada e faminta.

MORAL: "Não faça aos outros o que não quer que lhe façam."

1- Quem são as personagens da fábula?

2- Por que a cegonha não conseguiu comer a comida que a raposa preparou?

3- O que a cegonha fez para se vingar da raposa?

4- Como a raposa voltou para casa?

5- Qual o ensinamento da fábula A Cegonha e A Raposa?

( ) Que devemos nos vingar dos nossos inimigos.
( ) Que devemos convidar nossos amigos para jantar.
( ) Que devemos tratar os outros como desejamos ser tratados.
( ) Que a cegonha não consegue comer em pratos lisos.

6- Qual o título do texto?

7- Quantos parágrafos têm este texto?

Produção textual

Agora é a sua vez de ser o(a) escritor(a).

A seguir temos o início de uma pequena fábula. Dê um título, um final e uma moral para ela.
Sua continuação do texto deverá ter entre 4 e 8 linhas.

Título: ____________________________

Uma minhoca viu uma serpente que dormia à sombra de uma figueira.
Com inveja de seu tamanho, quis igualar-se a ela.

.....................................................................................


O pulo do gato - com interpretação textual

A raposa andava maluca para pegar o gato. Mas ela sabia como todo mundo sabe, que o gato é o maior mestre pulador e nem adiantava tentar agarrá-lo. Com um salto de banda, o danado sempre se safava. Decidiu então a raposa usar da esperteza. Chegou-se para o gato e propôs a paz: - Chega de correr atrás um do outro, mestre gato. Vamos agora viver em paz! - Não é bem assim, comadre raposa - corrigiu o gato. - Não é um que corre atrás do outro, é uma que corre atrás do outro,é a "uma", que é a senhora, que corre atrás do "outro", que sou eu... - Bom, de qualquer forma, vamos fazer as pazes, amigo gato. Como o senhor é mestre em pulos, proponho que, para celebrar nosso acordo de amizade, o senhor me dê um curso de pulos, para eu ficar tão puladora como o senhor. Pago-lhe cada lição com os mais saborosos filés de rato que o senhor já experimentou! O gato aceitou e começaram as lições no mesmo dia. A raposa era aluna dedicada e o gato ótimo professor. Ensinou o salto de banda, o salto em espiral, a cambalhota simples, a cambalhota-com-pirueta, o duplo-mortal, o triplo-mortal e até o saca-rolha-composta. A raposa todos eles aprendia, praticava depois das aulas e, logo, já estava tão mestre em pulos quanto o gato. Decidiu então que já era chegada a hora de colocar em prática seu plano sinistro. No começo de outra aula, esgueirou-se por trás do gato e deu um bote, caprichando no salto mais certeiro que o mestre lhe tinha ensinado! E o gato? Deu um volteio de banda, rolou no ar, e a raposa passou chispando por ele, indo esborrachar-se num toco de aroeira. Ainda tonta da queda, a raposa voltou-se para o gato e protestou: - Mas mestre gato, esse pulo o senhor não me ensinou!
-Não ensinei, nem ensino! -riu-se o gato. -Esse é o segredo que me salva de malandros como a senhora, comadre raposa. Esse é o pulo do gato!
BANDEIRA,Pedro. Nova Escola,nº48.


Interpretação
1-“com um salto de banda, o danado sempre se safava.”

A palavra abaixo que tem o mesmo significado da expressão sublinhada é:
A( ) exibia B( ) livrava.
C( ) prejudicava. D( ) esborrachava.

2- De acordo com o texto, a raposa fez ao gato a seguinte proposta:
A( ) viver em paz.
B( ) brigar para sempre.
C( ) dividir os filés de rato.
D( ) viver cada um no seu canto.

3- O texto mostra que tanto a raposa, quanto o rato sempre demonstraram ser:
A( ) lentos.
B( ) amigos.
C( ) espertos.
D( ) medrosos.

4- A raposa tornou-se aluna do gato para:
A( ) distrair-se com ele.
B( ) fazer as pazes com ele.
C( ) brincar, pois se sentia sozinho.
D( ) conseguir uma chance de devora-lo.

5- O plano da raposa fracassou porque ela:
A( ) confiou demais em sua esperteza.
B( ) era uma aluna desatenciosa.
C( ) errou os pulos ensinados.
D( ) agiu sem pensar.

.....................................................................................

O MACACO DE ÓCULOS

Um macaco, que se achava muito esperto e inteligente, estava ficando velho e já não enxergava muito bem.
Preocupado com isso, resolveu usar sua esperteza e saber o que os homens fazem quando ficam velhos e já não enxergam bem.
Conversando com alguns, descobriu que era preciso usar óculos. Arranjou seis pares de óculos para não correr o risco de um só não dar certo.
Pendurou um no pescoço, outro no rabo, um na cabeça, outro na nuca, um no pé, um outro na mão... mas nada! Continuava sem enxergar. Cheirou, lambeu, mudou as posições e não conseguiu nenhum resultado.
Continuava enxergando mal, o macaco, então pensou que estava sendo enganado pelos homens. Ficou furioso!
Pegou seus pares de óculos, jogou-os no chão e pisou em cima.
Coitado! Continuou sem enxergar!

Responda as questões a seguir:

1- O personagem da história é:
( ) Um macaco que se achava muito esperto ( ) Um macaco amigo dos homens
( ) Um macaco muito jovem

2- 2- O macaco não enxergava bem porque
( ) Estava doente ( ) Estava ficando velho ( ) Estava com os olhos machucados

3- Para descobrir como enxergar melhor, o macaco foi conversar com:
( ) Alguns homens ( ) Alguns animais ( ) Alguns macacos
4-
4- Em quais lugares do corpo, o macaco pendurou os óculos?

5-Numere as ações do macaco de acordo com a ordem em que aparecem no texto.
( ) Lambeu os óculos ( ) Jogou os óculos no chão
( ) Cheirou os óculos ( ) Mudou os óculos de posição

6- O macaco pensou que estava sendo enganado pelos homens.
Ser enganado é o mesmo que:
( ) Ser amado ( ) Ser traído ( ) Ser ajudado

7- “Só podia ser engraçado, macaco botar óculos no rabo”
Na frase acima, a palavra botar significa:
( ) Calçar ( ) Vestir ( ) Colocar

8- O macaco enxergava muito mal. O contrário da palavra sublinhada é ________________

9- De acordo com o texto, o macaco era:
( ) Doce ( ) Esperto ( ) Velho

10- Copie a frase abaixo, passando a para o plural.
O homem bondoso ajudou o macaco.

11- Usando uma das palavras dos parênteses, complete a frase corretamente.
O macaco ___________ peludo. ( é – são )
Nós ___________ muito de animais. ( gosta – gostamos )
Os macacos __________ enxergando mal. ( está – estão )

12- Faça uma ilustração relacionada com o texto.

.....................................................................................

O burro que vestiu a pele de um leão - Esopo

Um burro encontrou uma pele de leão que um caçador tinha deixado largada na floresta. Na mesma hora o burro vestiu a pele e inventou a brincadeira de se esconder numa moita e pular fora sempre que passasse algum animal. Todos fugiam correndo assim que o burro aparecia. O burro estava gostando tanto de ver a bicharada fugir dele correndo que começou a se sentir o rei leão em pessoa e não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação. Ouvindo aquilo, uma raposa que ia fugindo com os outros parou, virou-se e se aproximou do burro rindo:
– Se você tivesse ficado quieto, talvez eu também tivesse levado um susto. Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!
Moral: Um tolo pode enganar os outros com o traje e a aparência, mas suas palavras logo irão mostrar quem ele é de fato.
(ASH, Russel; HIGTON, Bernard (Comp.). Fábulas de Esopo. Tradução Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1994. p. 70.)

01. No trecho “Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira”, a palavra sublinhada refere-se à brincadeira
(A) do burro.
(B) do caçador.
(C) do leão.
(D) da raposa.

02. O burro “não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação” quer dizer que o burro soltou um som de
(A) alegria.
(B) desânimo.
(C) dúvida.
(D) espanto.

03. Para entender o texto, é preciso saber que o burro é um animal
(A) bravo.
(B) esperto.
(C) tolo.
(D) fero

04. O burro assustou os bichos quando
(A) encontrou uma pele de leão.
(B) estragou a pele de um leão.
(C) segurou a pele de um leão.
(D) vestiu a pele de um leão.

05. Todos os bichos fugiam correndo porque tinham medo de
(A) burro.
(B) caçador.
(C) leão.
(D) raposa


06. O ponto de exclamação em "Mas aquele zurro bobo estragou sua brincadeira!" indica que a
raposa está
(A) chorosa.
(B) gozadora.
(C) irritada.
(D) quieta.

7) Que tipo de texto é este? Justifique.

8) Quais são os personagens que participam dela?

9) Qual foi a brincadeira que o burro resolveu fazer?

10) Como o burro começou a se sentir ao ver que toda a bicharada corria dele?

11) Explique a frase: “Não conseguiu segurar um belo zurro de satisfação”. E quem foi que falou isso?

12) Como a raposa descobriu a farsa do burro?

13) Por que todos os bichos fugiam correndo?

14) Você achou o burro esperto? Justifique.

15) O que conta a história?

16) Explique o que você entendeu da moral.

17) Que tipo de narrador tem o texto? Explique.

18) Onde se passa a história?

19) Através do texto dá para imaginar as características psicológicas dos personagens. Caracterize:
a) O burro.
b) A raposa.

Contos de assombração com interpretação textual

O MÉDICO FANTASMA

Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.
Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
— Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo.
— Eu não! — disse o outro.
— Acredita sim! — insistiu o mais novo.
— Pode apostar que não — replicou o outro.
— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.
— Ah, é? — disse o garoto que fora desafiado. Pois então vamos já para o cemitério, que eu vou provar minha coragem.
Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.
Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer careta para o amigo. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.
— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou, desmaiando em seguida.
Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino.
— Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando.
O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.
— Obrigado. Como é que o senhor se chama?
— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.
O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou na mesma hora.
— Vão pra casa, meninos — ele disse. Já passou da hora de dormir.
E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas, pois esses, apesar de misteriosos, são do bem.

Heloísa Prieto. “Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial”. São
Paulo. Cia das letrinhas, 1997 (texto adaptado para fins didáticos).


INTERPRETANDO O TEXTO

1) Assinale a alternativa correta: (0,25x4=1,0)
a) No início do texto, onde estavam os personagens?
( )Os garotos estavam na escola, brincando no recreio.
( )Os garotos estavam na porta do cemitério.
( ) Os garotos estavam sentados na varanda na casa de um deles.

b) Por que os meninos decidem ir ao cemitério?
( ) Para acompanhar um enterro.
( ) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de futebol.
( ) Devido a uma aposta que fizeram valendo uma bola de basquete.

c) O que era necessário para ganhar a aposta?
( ) Atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério.
( ) Atravessar a rua e entrar no cemitério.
( ) Atravessar a rua e chamar pelos fantasmas pelo portão do cemitério.

d) Depois de se encostar no portão, o que aconteceu ao garoto?
( ) Sua mão ficou presa no portão, mas ele conseguiu se soltar rapidamente.
( ) Sua mão ficou presa, ele gritou e desmaiou em seguida.
( ) Sua mão ficou presa, ele ficou mudo e desmaiou em seguida.

2) O médico fantasma é uma história sobre medo, um “Conto de assombração”. Descreva o momento mais assustador da história.

3) Você ficou com medo? Por quê?

4) Como os meninos perceberam que o velhinho era um fantasma?

5) Por que será que o desafio era ter que ir ao cemitério à noite? Você aceitaria este desafio? Por quê?

Produção textual

6) Você já passou por uma situação assustadora? Era um medo real ou imaginário? Conte aqui a sua história.
Se você não passou por nenhuma história assustadora, crie uma história.

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O homem que enxergava a morte

Era um homem pobre. Morava num casebre com a mulher e seis filhos pequenos. O homem vivia triste e inconformado por ser tão miserável e não conseguir melhorar de vida.
Um dia, sua esposa sentiu um inchaço na barriga e descobriu que estava grávida de novo. Assim que o sétimo filho nasceu, o homem disse à mulher:
– Vou ver se acho alguém que queira ser padrinho de nosso filho.
Vestiu o casaco e saiu de casa com ar preocupado. Temia que ninguém quisesse ser padrinho da criança recém-nascida. Arranjar padrinho para o sexto filho já tinha sido difícil. Quem ia querer ser compadre de um pé-rapado como ele?
E lá se foi o homem andando e pensando e quanto mais pensava mais andava inconformado e triste. Mas ninguém consegue colocar rédeas no tempo.
O dia passou, o sol caiu na boca da noite e o homem ainda não tinha encontrado ninguém que aceitasse ser padrinho de seu filho. Desanimado, voltava para casa, quando deu com uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala. A bengala era de osso.
– Se quiser, posso ser madrinha de seu filho – ofereceu-se a figura, com voz baixa.
– Quem é você? – perguntou o homem.
– Sou a Morte.
O homem não pensou duas vezes:
– Aceito. Você sempre foi justa e honesta, pois leva para o cemitério todas as pessoas, sejam elas ricas ou pobres. Sim – continuou ele com voz firme –, quero que seja minha comadre, madrinha de meu sétimo filho!
E assim foi. No dia combinado, a Morte apareceu com sua capa escura e sua bengala de osso. O batismo foi realizado. Após a cerimônia, a Morte chamou o homem de lado.
– Fiquei muito feliz com seu convite – disse ela. – Já estou acostumada a ser maltratada. Em todos os lugares por onde ando as pessoas fogem de mim, falam mal de mim, me xingam e amaldiçoam. Essa gente não entende que não faço mais do que cumprir minha obrigação. Já imaginou se ninguém mais morresse no mundo? Não ia sobrar lugar para as crianças que iam nascer! Na verdade – confessou a Morte –, você é a primeira pessoa que me trata com gentileza e compreensão.
E disse mais:
– Quero retribuir tanta consideração. Pretendo ser uma ótima madrinha para seu filho.
A Morte declarou que para isso transformaria o pobre homem numa pessoa rica, famosa e poderosa.
– Só assim – completou ela –, você poderá criar, proteger e cuidar de meu afilhado.
O vulto explicou então que, a partir daquele dia, o homem seria um médico.
– Médico? Eu? – perguntou o sujeito, espantado. Mas eu de Medicina não entendo nada!
– Preste atenção – disse ela.
Mandou o homem voltar para casa e colocar uma placa dizendo-se médico. Daquele dia em diante, caso fosse chamado para examinar algum doente, se visse a figura dela, a figura da Morte, na cabeceira da cama, isso seria sinal de que a pessoa ia ficar boa.
– Em compensação – rosnou a Morte –, se me enxergar no pé da cama, pode ir chamando o coveiro, porque o doente logo, logo vai esticar as canelas.
A Morte esclareceu ainda que seria invisível para as outras pessoas.
– Daqui pra frente – concluiu a famigerada –, você vai ter o dom de conseguir enxergar a Morte cumprindo sua missão.
Dito e feito.
O homem colocou uma placa na frente de sua casa e logo apareceram as primeiras pessoas adoentadas.
O tempo passava correndo feito um rio que ninguém vê.
Enquanto isso, sua fama de médico começou a crescer.
É que aquele médico não errava uma.
O doente podia estar muito mal e já desenganado. Se ele dizia que ia viver, dali a pouco o doente estava curado.
Em outros casos, às vezes a pessoa nem parecia muito enferma. O médico chegava, olhava, examinava, coçava o queixo e decretava:
– Não tem jeito!
E não tinha mesmo. Não demorava muito, a pessoa sentia-se mal, ficava pálida e batia as botas.
A fama do homem pobre que virou médico correu mundo. E com a fama veio a fortuna. Como muitas pessoas curadas costumavam pagar bem, o sujeito acabou ficando rico.
Mas o tempo é um trem que não sabe parar na estação.
O sétimo filho do homem, o afilhado da Morte, cresceu e tornou-se adulto.
Certa noite, bateram na porta da casa do médico. Dessa vez não era nenhum doente pedindo ajuda. Era uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala feita de osso. A figura falou em voz baixa:
– Caro compadre, tenho uma notícia triste: sua hora chegou. Seu filho já é homem feito. Estou aqui para levar você.
O médico deu um pulo da cadeira.
– Mas como! – gritou. – Fui pobre e sofri muito. Agora que tenho uma profissão, ajudo tantas pessoas, tenho riqueza e fartura, você aparece pra me levar! Isso não é justo!
A Morte sorriu.
– Vá até o espelho e olhe para si mesmo – sugeriu. – Está velho. Seu tempo já passou.
Mas o médico não se conformava. E argumentou, e pediu, e suplicou tanto que a Morte resolveu conceder mais um pouquinho de tempo.
– Só porque somos compadres, só por ser madrinha de seu filho, vou lhe dar mais um ano de vida – disse ela antes de sumir na imensidão.
O velho médico continuou a atender gente doente pelo mundo afora.
Um dia, recebeu um chamado. Era urgente. Uma moça estava gravemente enferma. Disseram que seu estado era desesperador. O homem pegou a maleta e saiu correndo. Assim que entrou no quarto da menina enxergou, parada ao pé da cama, a figura sombria e invisível da Morte, pronta para dar o bote.
O médico sentou-se na beira da cama e examinou a moça. Era muito bonita e delicada. O homem sentiu pena. Uma pessoa tão jovem, com uma vida inteira pela frente, não podia morrer assim sem mais nem menos. "Isso está muito errado", pensou o médico, e tomou uma decisão. "Já estou velho, não tenho nada a perder. Pela primeira vez na vida vou ter que desafiar minha comadre." E rápido, de surpresa, antes que a Morte pudesse fazer qualquer coisa, deu um jeito de virar o corpo da menina na cama, de modo que a cabeça ficou no lugar dos pés e os pés foram parar do lado da cabeceira. Fez isso e berrou:
– Tenho certeza! Ela vai viver! E não deu outra. Dali a pouco, a linda menina abriu os olhos e sorriu como se tivesse acordado de um sonho ruim.
A família da moça agradeceu e festejou. A Morte foi embora contrariada, e no dia seguinte apareceu na casa do médico.
– Que história é essa? Ontem você me enganou!
– Mas ela ainda era uma criança!
– E daí? Aquela moça estava marcada para morrer ¬disse a Morte. – Você contrariou o destino. Agora vai pagar caro pelo que fez. Vou levar você no lugar dela!
O médico tentou negociar. Disse que queria viver mais um pouco.
– Nós combinamos um ano – argumentou ele.
– Nosso trato foi quebrado. Não quero saber de nada – respondeu a Morte. – Venha comigo!
– Lembre-se de que até hoje eu fui a única pessoa que tratou você com gentileza e consideração!
A Morte balançou a cabeça.
– Quer ver uma coisa? – perguntou ela.
E, num passe de mágica, transportou o médico para um lugar desconhecido e estranho. Era um salão imenso, cheio de velas acesas, de todas as qualidades, tipos e tamanhos.
– O que é isso? – quis saber o velho.
– Cada vela dessas corresponde à vida de uma pessoa – explicou a Morte. As velas grandes, bem acesas, cheias de luz, são vidas que ainda vão durar muito. As pequenas são vidas que já estão chegando ao fim. Olhe a sua.
E mostrou um toquinho de vela, com a chama trêmula, quase apagando.
Mas então minha vida está por um fio! – exclamou o homem assustado. – Quer dizer que tudo está perdido e não resta nenhuma esperança?
A Morte fez "sim" com a cabeça. Em seguida, transportou o médico de volta para casa.
– Tenho um último pedido a fazer – suplicou o homem, já enfraquecido, deitado na cama. – Antes de morrer, gostaria de rezar o Pai-Nosso.
A Morte concordou.
Mas o velho médico não ficou satisfeito.
– Quero que me prometa uma coisa. Jure de pé junto que só vai me levar embora depois que eu terminar a oração. A Morte jurou e o homem começou a rezar:
– Pai-Nosso que...
Começou, parou e sorriu.
– Vamos lá, compadre – grunhiu a Morte. – Termine logo com isso que eu tenho mais o que fazer.
– Coisa nenhuma! – exclamou o médico saltando vitorioso da cama. – Você jurou que só me levava quando eu terminasse de rezar. Pois bem, pretendo levar anos para acabar minha reza...
Ao perceber que tinha sido enganada mais uma vez, a Morte resolveu ir embora, mas antes fez uma ameaça:
– Deixa que eu pego você!
Dizem que aquele homem ainda durou muitos e muitos anos. Mas, um dia, viajando, deu com um corpo caído na estrada. O velho médico bem que tentou, mas não havia nada a fazer.
– Que tristeza! Morrer assim sozinho no meio do caminho! Antes de enterrar o infeliz, o bom homem tirou o chapéu e rezou o Pai-Nosso.
Mal acabou de dizer amém, o morto abriu os olhos e sorriu. Era a Morte fingindo-se de morto.
– Agora você não me escapa!
Naquele exato instante, uma vela pequena, num lugar desconhecido e estranho, estremeceu e ficou sem luz.
AZEVEDO, Ricardo. Contos de enganar a Morte. São Paulo: Ática, 2003.
O conto tem, em sua construção, uma maneira diferente de nomear e caracterizar as personagens que fazem parte da história narrada. Com base no conto “O Homem que enxergava a Morte”, responda:

1. Em relação ao espaço e ao tempo da narrativa, no texto de Ricardo Azevedo ou em qualquer outro conto de assombração é possível saber quando e onde a história narrada acontece? Por quê?

2. No conto de Ricardo Azevedo, a personagem principal tenta enganar a Morte para continuar vivendo por mais tempo. Como o homem consegue enganá-la? Explique.

3. Com base na leitura do texto, assinale as alternativas verdadeiras (V) ou falsas (F) que interpretam de forma adequada as informações presentes no conto “O homem que enxergava a morte”.
()Ocorre o pacto entre a Morte e o humilde homem.
()O sucesso profissional do homem que enxergava a morte percorre o mundo.
()São apresentadas Informações sobre a vida do homem e de como era a sua família.
()Quando nasce o oitavo filho do homem, ele resolve escolher a morte como madrinha da criança.
()Uma figura curva, vestindo uma capa escura, apoiada numa bengala feita de osso, foi buscar o homem para levá-lo com ela.
()A Morte dá instruções ao homem sobre como atuar na profissão de advogado.
()O encontro do homem com a Morte foi interrompido pela mulher do homem.

4.Mesmo tratando de um tema tão arrepiante como é a morte, Ricardo Azevedo consegue ser engraçado. Por que podemos dizer que há humor no conto “O Homem que enxergava a Morte”? Explique.

5.O que você achou mais interessante a respeito dos contos de assombração? Explique.

6.Sobre o gênero textual “Contos de assombração”, marque com um X somente nas alternativas corretas.

() As personagens, normalmente, são fantasmas, monstros, caveiras e outros seres assombrosos
()Os contos de assombração são histórias verdadeiras.
()O narrador participa da história.
()O texto apresenta uma moral que fica no final da história.
()O tempo em que se passa a história é indeterminado.
()Vários contos de assombração possuem características próprias de uma região e geralmente são histórias contadas por pessoas mais velhas.

A semana (São Paulo, 1922) - texto de Célia A. N. Passoni com interpretação


A Semana (São Paulo, 1922)

A Semana de Arte Moderna foi realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro. A inauguração (dia 13) da Semana contou com a conferência do acadêmico Graça Aranha e com a execução de números musicais por Villa- Lobos, Guiomar Novaes, Alfredo Gomes, Paulina D”Ambrósio, entre outros, e foi recebida sem hostilidade. No entanto, a sessão do dia 15 foi tumultuada, principalmente no momento em que Ronald de ?Carvalho recitou “Sapos”, poema enviado por Manuel Bandeira. Vaias ruidosas soaram quando Mário de Andrade declamou seus versos de “Ode ao burguês”. O público preparado para um “festival de vaias” compareceu em massa à última noite, que contou, principalmente, com números musicais. Segundo se lê no jornal O Estado de S. Paulo:

“ Semana Futurista – felizmente foram vingados os brios paulistas. Na última pagoderia da Semana futurista, foi
preciso fechar as galerias para evitar que o palco se enchesse de batatas. Mesmo, porém, com as galerias interditas, a coisa se convertia em enorme pateada, se houvesse um dos tais discursos nefelibatas e sem nexo como os das noites anteriores. A plateia estava preparada para os receber como mereciam. Na última noite só música e não é contra esta que nos revoltamos.”

A Semana foi um reforço diante do público. Apresentaram-se escritores com tendências novas que procuraram lançar uma nova visão de mundo, abrindo caminhos diferentes para a arte brasileira.
O modernismo foi um movimento unicamente do Brasil e, como acontecia à Arte de até então, continuamos recebendo influência da vanguarda estrangeira. De novo, a Europa nos mandou sua contribuição, mas, pela primeira vez, com muito menor influência, sem o caráter de coisa a ser imitada. O grande mérito do movimento que nascia em 1922 foi ter a consciência da necessidade de se buscar um nacionalismo mais autêntico e mais crítico.
Propostas
Os objetivos da Semana de Arte Moderna, na verdade, são os objetivos do próprio Modernismo, cujos pontos mais importantes são:
• contra o passadismo – como diz Aníbal Machado: “Não sabemos definir o que queremos mas sabemos discernir o que não queremos”;
• contra a rigidez forma, o hermetismo, o culto de rimas, o verso perfeito dos parnasianos: coloquial, mais próxima da linguagem falada;
• contra o tradicional e o acadêmico;
• seguindo fundamentalmente três preceitos:
- direito à pesquisa;
- estabelecimento de uma consciência nacional;
- atualização da inteligência artística brasileira.

PASSONI, Célia A. N. (org.). Modernismo no Brasil: 1922 a 1930. 1. ed. São Paulo: Núcleo, 1988.

Vocabulário:

pagodeira (s.f.): brincadeira, festa ruidosa.
interdito (adj.): atingido por interdição.
panteada (s.f.): manifestação de desagrado ou de reprovação, feita com os pés a bater no chão.
vanguarda (s,f,): dianteira, que sai à frente.
passadismo (s.m.): culto ao passado.
classicizante (adj.): que se rege por padrões de moderação e equilíbrio que se manifestam numa preocupação pela perfeição da forma baseada no predomício da ideia de conjunto. nefelibata (adj.): (nuvem que anda), característica de quem anda nas nuvens; literato que desconhece ou despreza os processos conhecidos e o bom senso literário, que se afasta das características consagradas na literatura.
parnasiano (adj.): característica de quem cultua a forma.
hermetismo (s.m.): caráter de que é fechado, difícil de ser compreendido.
oratória (s.f.): arte de falar ao público com eloquência.

* se desconhecer mais alguma palavra do texto, procure seu significado no dicionário

Questões de interpretação textual

1. Que artes foram mostradas durante a Semana?

2. Segundo o texto:

... continuamos recebendo influências da vanguarda estrangeira. De novo, a Europa nos mandou sua contribuição, mas, pela primeira vez, com muito menor influência, sem o caráter de coisa a ser limitada. O grande mérito do movimento que nascia em 1922 foi ter consciência da necessidade de se buscar um nacionalismo mais autêntico e mais crítico.

a) O que mudou quanto às influências recebidas?

b) O que é possível entender por “ter a consciência da necessidade de buscar um nacionalismo mais autêntico e mais crítico”?

3. Que objetivo tem o texto?

4. Como o texto faz a citação de outro texto?

5. Em que pessoa é narrado o texto? Porquê?

Pronome relativo

1.Vou tentar tantas vezes quantas forem necessárias até atingir meu objetivo.
Identifique o pronome relativo da frase acima.
( ) não há pronome relativo ( ) tantas ( ) meu ( ) quantas

2. Assinale a questão que tem as orações unidas por meio de um pronome relativo.
( ) No show, tocaram muitas músicas. Os compositores das músicas eram os integrantes da banda.
No show, tocaram muitas músicas cujos compositores eram os integrantes da banda.
( ) Não esperei que ela voltasse. Fui-me embora logo.
Não esperei que ela voltasse, resolvi ir embora logo.
( ) Quero te tencontrar. Quando isso acontecer, conto as novidades.
Quero te encontrar para contar as novidades.
( ) Não descobri seu desempenho na prova. A professora não falou sobre as notas.
Não descobri seu desempenho na prova porque a professora não falou sobre as notas.

3. Quando o conectivo que substitui um termo já expresso na oração anterior, ele é chamado de pronome relativo. Indique em qual oração isso acontece.
( ) Que que tem na sopa do neném? Será que tem espinafre? (Sopa - Sandra Peres)
( )Olha que coisa mais linda / Mais cheia de graça... (Garota de Ipanema - Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)
( ) Meu tesouro é uma viola / Que a felicidade oculta (Dindinha - Zeca Baleiro)
( ) Um cisco no olho, ela em vez de assoprar, sem dó / Falou que por ela eu podia cegar (Incompatibilidade de Gênios - João Bosco e Aldir Blanc)

4. O Dj precisa das músicas. Os convidados trouxeram as músicas.
A sequência acima, empregando o uso de um pronome relativo, continuaria com o mesmo sentido se assim fosse reescrita:
( ) O Dj precisa das músicas que os convidados trouxeram.
( )Os convidados precisam das músicas trazidas pelo Dj.
( ) Músicas e convidados: tudo o que o Dj precisava.
( ) O Dj pediu as músicas que os convidados trouxeram

Crônica: O nariz - com interpretação textual (indicada para 7º ano)


1. A crônica discute vários aspectos da vida social moderna; contudo, um deles se destaca. Das palavras seguintes, qual traduz o assunto central do texto?

( ) comportamento ( ) moda ( ) casamento ( ) beleza

2. As frases a seguir expressam a reação da esposa e da filha diante do comportamento do dentista:


a) De uma frase para outra, nota-se que o narrador, para demonstrar o processo de irritação da esposa e da filha, empregou o recurso da gradação. Esse recurso consiste em criar um movimento crescente e decrescente, que acontece aos poucos em graus. Comparando as partes destacadas nas frases, observa-se uma gradação crescente ou decrescente?

b) A partir de que momento o comportamento bem-humorado da mãe e da filha começa a se modificar?

3. O mundo do dentista, até o episódio do nariz postiço, resumia-se a dois elementos básicos: a família (esposa e filha) e a profissão (incluindo aí seus clientes e sua secretária).

a) Que comportamento têm essas pessoas quando ele insiste em agir de modo diferente?

b) De modo geral, tal qual ocorreu no caso do dentista, pode-se dizer que a sociedade reserva um único destino a todos aqueles que ousam ser diferentes. Qual é esse destino?

4. A esposa suspeita que o marido tenha enlouquecido, os amigos o aconselham a procurar um psiquiatra. O psiquiatra conclui que ele está bem, apesar de apresentar um “comportamento estranho”.

a) Que argumentos contrários o dentista apresenta diante da opinião do psiquiatra sobre seu comportamento?

b) No final da crônica, o narrador afirma que o dentista continua a usar o nariz: “agora não é mais uma questão de nariz. Agora é uma questão de princípios”. Qual é a diferença entre uma questão de nariz e uma questão de princípios?

Verbo

1. É claro que devemos ter muito cuidado com a água no nosso planeta, pois ela só nos serve limpa, e se continuarmos a poluir as nossas reservas, poderemos enfrentar problemas econômicos, como o encarecimento do custo de tratamento da água para as nossas populações.

Disponível em: Acesso em: 04 jan. 2010

No texto acima, qual outra forma verbal pode substituir a conjugação "poderemos" sem alterar o sentido da oração?
( ) posso ( ) poderá ( ) poderíamos ( ) vamos poder

2."Os números mostram uma verdadeira revolução. Para se ter uma ideia, o rádio levou 38 anos para alcançar 50 milhões de usuários. A TV levou 13. A Internet, quatro anos. O Facebook adicionou 100 milhões de usuários em menos de nove meses. Aliás, se o Facebook fosse um país, seria o terceiro maior do mundo."

Disponível em: Acesso em: 06 jan. 2011

Indique uma forma de trocar o tempo verbal da última frase (seria) sem alterar seu sentido.
( ) isso não é possível. ( ) será ( ) foi ( ) seja

3. Se gostasse dela como dizia, não a ... naquela situação tão desagradável.

Complete a frase utilizando o verbo deixar, na terceira pessoa do singular, do futuro do pretérito.
( ) deixava ( ) deixaria ( ) deixou ( ) deixa

4. Sei que ainda vou precisar falar com ele, por isso não joguei o número fora. Quando for oportuno, ligarei.

Assinale as alternativas que se referem corretamente aos verbos das orações acima.
( ) sei - presente do indicativo ( ) vou precisar - locução verbal
( ) ligarei - futuro do presente

5. Algumas vezes um fato futuro depende de uma condição. Assinale a frase que representa essa circunstância.
( ) Se soubesse disso, eu iria com você.
( ) Iremos depois das cinco horas.
( ) Só vou à praia bem cedinho.
( ) Eu vou escrever o texto quando a aula terminar.